[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][fusion_title size=”2″]Síndrome dos ovários policísticos[/fusion_title]
A síndrome dos ovários policísticos é uma condição que ocorre quando o eixo hormonal hipotálamo-hipófise-ovários não encontra a sintonia adequada para permitir a ovulação. Ocorre o crescimento de vários pequenos folículos em ambos os ovários, mas não ocorre a sequência adequada de estímulos hormonais necessários para estimular o crescimento de um folículo dominante, que será o responsável pela ovulação. Desta forma, sem ovular, a mulher fica com os ciclos menstruais completamente desregulados, muitas vezes ficando meses seguidos sem menstruar. Os folículos vão morrendo, formando os chamados folículos atrésicos, que são responsáveis pela secreção de muitos hormônios androgênicos, que são hormônios com função “masculinizante”, como a própria testosterona, responsáveis pelo aparecimento de acne, seborréia, queda de cabelos, oleosidade da pele, aumento da libido, surgimento de pêlos, dentre outros achados. Assim, geralmente a mulher com síndrome dos ovários policísticos possui um quadro clínico caracterizado pela irregularidade menstrual, sinais físicos de aumento da testosterona (como os descritos anteriormente com relação à pele, cabelos e pêlos), aumento do nível sérico de hormônios masculinos e ultrassonografia mostrando a presença de ovários grandes, com vários folículos pequenos, na ausência de folículo dominante ou de sinais de ovulação recente. Sabe-se que a obesidade, a resistência à insulina e a síndrome metabólica estão intimamente relacionadas ao aparecimento da síndrome dos ovários policísticos, de forma que a perda de peso, realização de atividade física, e medicamentos sensibilizadores de insulina possuem um papel muito grande e importante no tratamento desta síndrome. Para casos não associados à resistência à insulina, o único tipo de tratamento passa a ser o uso de anticoncepcionais orais, com preferência para progesteronas com ação antiandrogênica, reservando o tratamento com medicamentos estimuladores de ovulação e tratamento de fertilidade para pacientes selecionadas desejando a gravidez.
[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]